terça-feira, 3 de abril de 2012

PERDOA-me

Eu quando disse que te amava
Não menti, amor
Apenas não te disse, quanto tempo duraria
Pois nem eu sabia
Podes perdoar-me por isto
Acredita que não deixei de te amar
Apenas o fogo da paixão
Está se apagando enão consigo reacende-lo
Poderás perdoar-me por isto?
Eu estaria sendo injusta
Se dissesse que és único culpado
Para que que a chama desta paixão acabasse
Poderás perdoar-me por isto?
Aliás, sempre confundimos o amor com paixão
Amor é mais nobre, sublime e não egoísta
Vence tempestades e dá uma oportunidade
A paixão chega de maneira avassaladora
Consome tudo com a sua chama
E se não tivemos atenção para
Não deixar reavivar a chama
Ela acaba por extinguir
Poderás perdoar-me por isto?
Mas afinal, nem eu, nem tu temos culpa
O amor é a dois e se eu cai na rotina
Tu também fizeste o mesmo
Nenhum dos dois se preocupou
Que esta chama poderia apagar
Como todo fogo não alimentado
Poderás perdoa-me por isto?
Mas porquê te peço perdão?
Por descargo de consciência?
Mas eu não era a única responsável
Para que esta relação prevalecesse
Florescesse e desse fruto
Isto era uma tarefa, em que nós falamos
Por isso não perdoes, amor
Perdoa sim, a nós os dois.

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